terça-feira, 27 de abril de 2010

CRENÇAS E INFLUENCIAS SOBRE DIETAS DE EMAGRECIMENTO ENTRE OBESOS DE BAIXA RENDA.
   As informações deste trabalho ddsdadvertem contra generalizações inadequadas quanto a ideais estéticos, crenças em saúde e sobre o comportamento dos pacientes obesos de baixa renda. Considerações baseadas em estudos específicos podem ser efetivamente úteis para melhorar a qualidade do serviço público de saúde brasileiro no controle desta doença, classificada como prioritária pela OMS.
  Embora a TAR admita que seu poder de generalização restrinja–se ao estrato de onde foi retirada a amostra, necessitando de estudos similares sucessivos para aumentar sua validade externa, as informações aqui levantadas já podem servir como sugestão para expor orientações nutricionais entre obesos de baixa renda porque as práticas especializadas e profissionalizadas prescritivas geralmente não consideram os processos e as condições que fragilizam os obesos pobres na adesão dietoterápica39:
1) Alertá–los sobre as patologias a que se expõem caso desobedeçam freqüentemente ou simplesmente desistam da dietoterapia deve mostrar–se mais eficaz do que alegar vantagens estéticas em conseguir um corpo mais magro. Resultado equivalente pode ser obtido expondo as vantagens de proteger a própria saúde e sentir–se mais confortável, mais "leve", como enunciaram, fazendo o regime prescrito.
2) Lembrá–los das críticas que certamente receberão das pessoas que mais lhe incomodam ao opinarem sobre seu excesso de peso pode torná–los mais predispostos a resistir à vontade de comer mais e com maior freqüência. Expor esta mesma pressão social percebida de forma positiva, ou seja, lembrando–os do quão satisfeitas tais pessoas se sentirão caso o paciente venha a perder peso igualmente pode estimulá–los à maior persistência terapêutica.
3)  As crenças psicológicas descritas sugerem que se deva possibilitar aos obesos um processo de reflexão e construção de habilidades de controle, apropriação e modificação de suas condições de vida37,38,40,41,42,43.
A fase final da aplicação da TAR buscaria elucidar que tipo de comunicação persuasiva surtiria mais efeito contra recidivas em comportamentos obesogênicos: se a forma negativa (ressaltando os medos, riscos e críticas eliciados pelos próprios pacientes das amostragens) ou a forma positiva (enfatizando os aspectos agradáveis e apoios percebidos). Sugere–se aqui, para os que desenvolvem pesquisas sobre o tema, comparar sua metodologia com aquela seguida pela TAR.

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